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Cuidados Paliativos é tema de palestra no RCSP-Aeroporto

17/10/2017


RC São Paulo Aeroporto

 
Cuidados Paliativos foi o tema abordado pelo médico Paulo Sérgio Campos Salles durante palestra realizada durante a 16ª reunião ordinária do Rotary Club de São Paulo-Aeroporto. 
 
O médico explicou que, “os médicos são treinados para promover a cura das doenças, preservar a vida, lidar com a morte que é considerada fracasso, além gerenciar biotecnologias que são protocolos e procedimentos complexos”, ressaltou. 
 
Através do cuidado paliativo, o médico pode resgatar a possibilidade da morte como um evento natural e esperado na presença de doença ameaçadora da vida, colocando ênfase na vida que ainda pode ser vivida. 
 
O cuidado paliativo pode ser definido como uma abordagem terapêutica que visa melhorar a qualidade de vida de pacientes e seus familiares que enfrentam problemas decorrentes de uma doença grave, ativa, progressiva, que ameace a vida, através da prevenção e alívio do sofrimento, com identificação precoce, avaliação adequada e tratamento impecável dos problemas não só físicos, mas também os psicossociais e espirituais (Organização Mundial da Saúde - OMS 2002). 
 
O médico disse que o cuidado paliativo não é sinônimo de “não há mais nada a fazer” e não abrevia a vida com suas intervenções e orientou sobre as formas de tratamento. 
 
“O cuidado paliativo não visa cura, nem investimento continuado e persistente em alta tecnologia médica, porque o tratamento pode ser feito em hospital geral, em casa ou em um hospice”, definiu. 
 
A população alvo desse tratamento para critérios de doença “terminal” são aquelas que tem presença de doença avançada, progressiva, incurável, ausência de resposta ao tto específico, presença de sintomatologia intensa, múltipla, multifatorial, impacto emocional no doente e família e com prognóstico inferior a seis meses. Alguns exemplos são: doença oncológica, doenças crônicas e progressivas (IRC, ICC, DPOC, Demências e AIDS), doenças agudas, graves, ameaçadoras de vida (Traumatismos e AVC agudo), malformações congênitas ou situações que exijam apoio de longa duração para as AVDs. 
 
Concluindo sua apresentação, citando orientação da OMS, o médico expôs mais uma definição sobre os cuidados paliativos que “visa o alívio do sofrimento, a compaixão pelo doente e seus familiares, o controle impecável dos sintomas de natureza física, social, emocional e espiritual, assim como a busca pela autonomia e pela manutenção de uma vida ativa enquanto ela durar”, concluiu sua explanação. 
 
Ao final da palestra, a presidente Marisa Dascenzi outorgou um certificado ao palestrante, em reconhecimento à sua brilhante apresentação e importantes esclarecimentos feitos aos companheiros e convidados presentes na reunião do clube. 

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