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Ou 8 ou 92.... 08/10/2015 RC São Caetano do Sul Não, leitores: o título acima não está incorreto, e explico o porquê. A conjunção alternativa “ou”, nos leva à, no mínimo, 2 possibilidades de escolha: ou branco ou preto; ou mussarela ou calabresa; ou Palmeiras ou Corinthians ou São Paulo ou qualquer outro time, temos alternativas de escolhas. Mas o jargão popular “Ou 8 ou 80“, neste artigo, é realmente “Ou 8 ou 92”. Sigo: Mário Dal’Mas, sócio honorário do Rotary Club de São Caetano do Sul, um dos 3 líderes autonomistas ainda vivos; doutor “honoris causa” outorgado pela Universidade de São Caetano do Sul – USCS, no último dia 22 de agosto deste ano de 2015 do nascimento de Jesus Cristo, que tratou a “Teoria da Relatividade trocada em miúdos” em livro de sua autoria com o mesmo título,que discorre sobre o tema “ Consciência, Espiritualidade e Universo”, Dal’Mas aborda o “Ativo Intangível” do gênio Albert Einstein (aquele que provou que E = MC²), mostra a relação entre a espiritualidade e a ciência, teve a “ousadia” de comparecer na EMEF Dom Benedito Paulo Alves de Souza (Rua Martim Francisco, 177, Bairro Santa Paula) na manhã do último dia 08 de outubro, para falar para 75 alunos do terceiro ano do Ensino Fundamental (alunos com 8 anos), sobre um tema que domina e mostra-se apaixonado: “O Movimento Autonomista de São Caetano do Sul”. Expliquei a relação? Mário Dal’Mas, no auge de seus 92 anos, falando sobre o movimento ocorrido em 1948, que provocou a autonomia política e administrativa de São Caetano do Sul, para crianças de 8 anos. Acostumado a proferir palestras sobre a “Autonomia” para adultos, imaginem Mário Dal’Mas levando seu nível intelectual o de crianças de apenas 8 primaveras vividas...e ele conseguiu, juro! Durante sua apresentação, coloquei-me no lugar daqueles 75 seres humanos, que com muita atenção ouviam o que aquele simpático senhor de cabelos brancos, voz alta e entusiasmada e entusiasmante no seus pronunciamentos. Imaginei-os que imaginavam que os líderes autonomistas eram heróis (como nos do vídeo-games ou revistas), sem armas ou recursos para enfrentar os que eram contra a autonomia (os vilões – monstruosos, verdes, gosmentos, com 3 olhos e cuspindo fogo pelas narinas). Mas a palestra foi explanada de forma clara, didática e ilustrativa, atiçando a imaginação desses “pré-adolescentes” (é assim que querem ser chamados, essas “pós-crianças”), que prestavam muita atenção, com os olhinhos arregalados e bocas abertas, no que falava Mário Dal’Mas. Observando melhor, era como se estivessem ouvindo uma das muitas historinhas da carochinha, tipo “Peter Pan contra o Capitão Gancho”, fazendo uma singela, porém esclarecedora analogia aos fatos ocorridos. Ao final, foi passado um filme, com relatos de líderes autonomistas, entre eles, além de Mário Dal’Mas, Mário Porfírio Rodrigues, Desiré Malateaux Neto, Olga Montanari de Mello e Luiz Rodrigues Neves, deixando bem claro aos jovens alunos do Dom Benedito como e com quais recursos venceram essa batalha e conseguiram nossa autonomia político e administrativa. Mário Dal’Mas, com esse evento, plantou mais uma semente, que quando germinar, vai manter viva essa bela história da autonomia de nossa querida São Caetano do Sul. Parabéns, Mário Dal’Mas. Continue a cumprir sua missão com competência e entusiasmo que lhes são peculiares. Lembro, e também sugiro, fazer esse brilhante trabalho nas outras 19 EMEF’s de São Caetano do Sul.