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Notícias   

   

End Polio Now

24/10/2017


Distrito 4420

Em 1988 o Rotary assumiu a missão de acabar com a poliomielite NO MUNDO, com o lançamento da campanha Polio Plus, também chamada de “End Polio Now”. Junto com parceiros como a OMS, Unicef e Fundação Bill e Melinda Gates, tem financiado campanhas de vacinação em todos os continentes, e atuado diretamente em pontos de vacinação em lugares remotos. Desde o início do programa, a doença já foi reduzida de 350.000 casos anuais em 125 países para apenas 40 casos anuais em 3 países. 
 
 
PDF Folheto Promocional End Polio Now 
 
 
No Brasil 
 
Desde o início da vacinação sistemática no Brasil, quando o país ainda era considerado endêmico, o Rotary esteve presente. Inicialmente a colaboração consistia na doação de vacinas, e posteriormente, em apoio à ação do Ministério da Saúde, o Rotary passou a atuar nas campanhas de vacinação por todo o Brasil, através de seus mais de 2400 Rotary Clubs espalhados no país. 
 
Recursos 
 
Para manter essa missão são necessários recursos – estima-se o custo necessário para a erradicação em cerca de 1,5 bilhão de dólares. Grande parte dos recursos são doados pelos próprios rotarianos, através de um fundo especial da Fundação Rotária denominado Polio Plus. Recursos também são obtidos pelos inúmeros eventos beneficentes realizados pelos rotarianos, e também através de parcerias, como a estabelecida entre a Fundação Bill e Melinda Gates e o Rotary, que já proporcio-nou mais de 550 milhões de dólares em doações. As ações em conjunto entre a Fundação Bill e Melinda Gates e o Rotary visam alavancar a obtenção desses recursos – atualmente para cada dólar doado por um rotariano, a fundação emparelha mais dois dólares, triplicando a efetividade da arrecadação. Doações também são recebidas de empresas e de colaboradores avulsos através de campanhas de divulgação gratuitas e apoio de entidades. 
 
 

Fatos e Números

 
Estamos perto de erradicar uma doença humana pela segunda vez na história. Uma parceria global entre o setor público e privado reduziu o número de casos de pólio em 99,9% nos últimos 30 anos, porém, ainda temos muito trabalho a fazer. Os conhecimentos e a infraestrutura criada para combater a poliomielite já estão sendo usados para enfrentar outros desafios globais, antes mesmo de erradicarmos a doença. 
 
3: países onde a pólio ainda é endêmica 
 
Em 2016, menos de 40 crianças tiveram paralisia em decorrência da pólio, o menor número registrado até hoje. Esta é uma diminuição dramática em comparação aos 350.000 casos que, segundo estimativas, ocorriam anualmente em 125 países em 1985 - ano em que o Rotary International lançou a iniciativa mundial de erradicar essa terrível doença. 
 
Em 1988, o Rotary juntou-se à OMS, ao Centro Norte-Americano de Controle e Prevenção de Doenças, Unicef (e mais recentemente à Fundação Gates) para criar a Iniciativa Global de Erradicação da Pólio (GPEI). Hoje, o vírus está limitado a poucas áreas em apenas três países - Paquistão, Afeganistão e Nigéria.  
 
A Nigéria intensificou as atividades de vigilância para identificar onde o vírus está circulando. No Paquistão, táticas inovadoras estão sendo usadas para servir de enfoque nas campanhas de imunização contra a poliomielite. Os agentes de saúde aprendem a usar seus celulares para enviar dados, permitindo o registro em tempo real da cobertura das imunizações e levantamentos sobre a saúde pública. No Afeganistão, o programa continua passando por adaptações para atingir o maior número possível de crianças, apesar da segurança local ser volátil. 
 
155: número de países envolvidos na maior campanha de vacinação na história 
 
Existem três estirpes diferentes do poliovírus. Assim que uma estirpe é eliminada (o tipo 2 foi oficialmente erradicado em setembro de 2015), temos que ajustar nossas vacinas às estirpes restantes para oferecer proteção a todas as crianças mundialmente. Esta transição é um esforço complexo que requer financiamento e coordenação significativos para alcançar resultados inéditos na área da saúde pública. Como exemplo da escala e magnitude deste trabalho, a maior e mais rápida transição para outra vacina na história (que visou eliminar o vírus tipo 1 e 3 da pólio) ocorreu num período de duas semanas em abril de 2016, com a participação de 155 países. 
 
$60 bilhões: o custo anual de epidemias provocadas por doenças infecciosas 
 
O alastramento de doenças infecciosas se posiciona consistentemente entre os dez maiores riscos do mundo em termos de impacto. A erradicação da poliomielite significará que nenhuma criança será novamente paralisada por esta doença debilitante. No entanto, devemos usar os conhecimentos e a infraestrutura adquiridos ao longo de muitos anos pela GPEI para combater outras ameaças à saúde global. 
 
Já estamos vendo um progresso dramático na melhoria da saúde infantil, resultando em um decréscimo no número de crianças que morrem de outras doenças evitáveis em países que contam com forte infraestrutura de combate à pólio. A vacina contra a paralisia infantil agora é fornecida juntamente com outros serviços essenciais, como apoio nutricional, tratamento médico básico e outras vacinas. 
 
Ao identificamos os pontos em comum entre aquilo que o programa contra a poliomielite tem a oferecer e as prioridades governamentais com relação ao fortalecimento dos sistemas de saúde pública, podemos fazer uma diferença duradoura na saúde global, reduzindo significativamente a lacuna causada pelo impacto de doenças infecciosas em países de média renda e nações mais pobres. 
 
20 milhões: o número de voluntários participantes 
 
Desde que a GPEI foi instituída em 1988, o Rotary e outros voluntários angariaram fundos, despertaram o interesse público e defenderam a causa de combate à doença perante seus governos locais. 
 
Os voluntários podem administrar duas gotinhas da vacina oral contra a pólio e participar dos Dias Nacionais de Imunização, que tentam vacinar todas as crianças com menos de cinco anos de idade em países endêmicos ou em risco. Milhões de profissionais de saúde estão empenhados em atender crianças que nunca foram vacinadas. 
 
$1,5 bilhão: o montante necessário para erradicarmos a pólio 
 
Esse valor parece ser exorbitante, contudo, o Dr. Jonas Salk, inventor da primeira vacina eficaz contra a poliomielite, questiona: "o que é mais importante, o valor do dólar ou o valor da vida humana?” 
 
O financiamento já contribuiu para muitos sucessos que se destacaram no decorrer do programa. Em 2016, o Rotary financiou o trabalho de 52.676 vacinadores e 2.528 supervisores no Iraque, visando manter uma forte cobertura vacinal. Os investimentos na erradicação da poliomielite também estão contribuindo para o alcance de futuras metas relacionadas à saúde, documentando todos os conhecimentos, lições e recursos adquiridos com o programa. 
 
Os fundos também viabilizam a extensa rede de vigilância e laboratórios ligados ao programa que detectam a existência ou não da doença - uma tarefa que exige cuidados meticulosos, já que apenas um em 200 casos resulta em paralisia. Esta rede é instrumental para que possamos assumir outros desafios de saúde pública além da pólio, como o Ebola. 
 
Indubitavelmente, temos muito trabalho a fazer e fundos a angariar, porém, continuamos confiantes, contando com o trabalho indispensável dos nossos voluntários e associados para atingirmos a meta de erradicação. Leia as histórias de sucesso aqui, sabendo que um mundo livre da pólio está certamente ao nosso alcance. 
 
4: fator pelo qual a economia com a saúde pública excede o custo da erradicação 
 
A imunização como um investimento em saúde pública apresenta um excelente custo-benefício. Cada dólar gasto em vacinação nos EUA corresponde a uma economia de $3 em custo direto na área da saúde e $10 em benefícios sociais. Um mundo livre da pólio resultará em uma economia de aproximadamente $50 bilhões nos gastos com saúde pública até o ano 2035. Desde que a GPEI foi instituída, economizamos US$27 bilhões (sendo que os países de baixa renda representam 85% desta economia), sem mencionar o alívio ao sofrimento humano que não temos como mensurar. 
 
Em contraponto a esse argumento, se permitirmos que a pólio se alastre novamente, o custo seria de $35 bilhões adicionais em tratamentos e perda econômica. Portanto, é imprescindível que renovemos nosso compromisso e aloquemos os recursos necessários para eliminarmos a poliomielite de forma definitiva. 
 
 

Cronologia

 
1894 - O estado de Vermont, nos EUA, documenta o primeiro surto de grande porte, com 132 casos de paralisia permanente e 18 mortes. 
 
1905 - O médico sueco Ivar Wickman revela que a pólio é contagiosa e transmitida de uma pessoa para outra, e que ela pode estar presente mesmo em quem não apresenta sintomas. 
 
1908 - Dois médicos de Viena, Karl Landsteiner e Erwin Popper, anunciam que a pólio é causada por vírus. 
 
1916 - Um surto em Nova York mata 2.000 pessoas. No total, 6.000 morrem por causa da pólio no país e milhares ficam paralíticas. 
 
1929 - Philip Drinker e Louis Agassiz Shaw Jr. inventam o pulmão de aço, um respirador artificial para pacientes da pólio. 
 
1955 - A vacina criada pelo Dr. Jonas Salk é declarada como sendo “segura e eficaz”. 
 
1960 - O governo americano licencia a vacina oral antipólio criada pelo Dr. Albert Sabin. 
 
1979 - Rotary Clubs decidem comprar e distribuir a vacina antipólio a mais de seis milhões de crianças nas Filipinas. 
 
1985 - O Rotary International lança o Pólio Plus, o primeiro e maior esforço coordenado do setor privado em apoio à saúde pública, com o objetivo de arrecadar US$120 milhões. 
 
1988 - Com 350.000 casos anuais da doença ocorrendo em 125 países, o Rotary International e a Organização Mundial da Saúde lançam a Iniciativa Global de Erradicação da Pólio. 
 
1994 - A Comissão Internacional para a Certificação da Poliomielite anuncia que a pólio foi eliminada das Américas. 
 
1995 - Agentes da saúde e voluntários imunizam 165 milhões de crianças na China e na Índia em uma única semana. O Rotary lança o programa Parceiros Pólio Plus, capacitando os rotarianos em países livres da pólio a dar suporte a rotarianos de países afetados pela paralisia infantil. 
 
2000 - Um recorde de 550 milhões de crianças – quase 1/10 da população mundial – recebem a vacina oral contra a pólio. O Pacífico Ocidental, que abrange da Austrália à China, é declarado livre da paralisia infantil. 
 
2003 - A Fundação Rotária arrecada US$119 milhões em um ano. O total contribuído pelo Rotary ultrapassa US$500 milhões. A paralisia infantil continua endêmica em seis países: Afeganistão, Egito, Índia, Níger, Nigéria e Paquistão. 
 
2004 - Durante a maior campanha de vacinação sincronizada até então no continente africano, 80 milhões de crianças são vacinadas em 23 países. 
 
2006 - O número de países onde a pólio é endêmica cai para quatro: Afeganistão, Índia, Nigéria e Paquistão. 
 
2009 - A contribuição do Rotary à erradicação da pólio atinge US$800 milhões. Em janeiro, a Fundação Bill e Melinda Gates promete US$355 milhões e desafia o Rotary a arrecadar US$200 milhões. Isto viria a resultar na arrecadação total de US$555 milhões à Iniciativa Global de Erradicação da Pólio. 
 
2011 - O Rotary abre suas portas para celebridades e personalidades públicas servirem como embaixadores da sua campanha de conscientização sobre a pólio, chamada "Falta Só Isto". Entre os colaboradores figuram o Nobel da Paz Desmond Tutu; o cofundador da Fundação Gates, Bill Gates; a modelo Isabeli Fontana; o ganhador do Grammy Ziggy Marley; o jogador de futebol Alexandre Pato e a ambientalista Jane Goodall. As contribuições do Rotary ao fim da pólio ultrapassam US$1 bilhão. 
 
2012 - Por ficar mais de um ano sem registrar um caso de pólio, a Índia é retirada da lista de países endêmicos. O vírus resiste agora em três países. O Rotary ultrapassa sua meta de arrecadação de US$200 milhões cinco meses antes do prazo. 
 
2014 - A Índia passa três anos sem nenhum caso de pólio provocado pelo vírus selvagem. Com isso, a Organização Mundial da Saúde certifica o Sudeste Asiático como livre da pólio. Os casos de paralisia infantil computam redução de mais de 99% desde 1988. 
 
 
 

 

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